Combates deslocam milhares na RDC
A situação no leste da República Democrática do Congo (RDC) continua a se deteriorar, à medida que a incerteza e a violência assolam a região. O conflito entre o M23 e as forças da RDC levou o presidente do Quênia, William Ruto, que também preside a Comunidade da África Oriental (CAO), a apelar por um cessar-fogo e por uma solução pacífica e negociada para o conflito.
O Presidente anunciou ainda que os presidentes da República Democrática do Congo e de Ruanda concordaram em participar da reunião de emergência. Segundo nossas fontes no local, tiros ecoaram ao longo do dia em Goma e na cidade vizinha de Gisenyi, em Ruanda. "A situação é muito incerta e volátil", foi relatado.
Numa reviravolta dramática dos acontecimentos, foi relatado que a estação nacional de rádio e televisão foi ocupada por forças rebeldes desde ontem, dia 27.º de janeiro, que emitiu um comunicado exigindo que elementos do exército leal se rendessem à MONUSCO, a missão de paz da ONU, ou à SAMIR/RDC, uma Missão Sul-Africana para a Paz na RDC. Alguns soldados leais ao governo e patriotas resistentes foram forçados a recuar, enquanto outros tentaram um contra-ataque em Gisenyi, em Ruanda, resultando em baixas entre soldados e civis.
Explosões e tiros dominaram o dia, deixando civis feridos em Goma e Gisenyi. Até o momento da atualização da reportagem, o aeroporto permanecia sob controle das Forças Armadas Congolesas (FARDC), mas os serviços essenciais em Goma estavam paralisados, sem eletricidade, água ou internet.
Há três dias, rebeldes teriam lançado bombas em um campo de deslocados, matando muitos civis. O ataque forçou os sobreviventes a fugir, buscando abrigo em igrejas e escolas ou cruzando a fronteira para Ruanda.
“Eles estão vivendo em situações críticas, e somente Deus pode lhes dar proteção e cuidado durante este momento difícil.”
A crise atingiu níveis sem precedentes, com mais de 400.000 pessoas deslocadas desde o início do ano. As necessidades urgentes incluem abrigo, água, saneamento, suprimentos de higiene, alimentos e assistência médica. BBC O relatório também relatou que a escalada da violência impactou severamente os esforços humanitários na região, agravando a situação das pessoas deslocadas. Prevê-se um corte no acesso à internet em todo o país na RDC, o que complicará ainda mais a comunicação e a coordenação entre organizações humanitárias e moradores.
A Associação de Evangélicos na África (AEA), por meio da Aliança Evangélica do Congo, continua comprometida em apoiar as comunidades afetadas e, desde então, tem feito apelos a parceiros por solidariedade, estabilidade, paz e colaboração humanitária. Além disso, a AEA convoca todo o povo de Deus, em todos os lugares, a se unir ao povo da RDC neste momento desafiador. As Escrituras nos ordenam:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo, (Mateus 22:37-40, NVI).
Esta Escritura conclui que a verdadeira fé cristã é amar a Deus e amar o seu povo. Vamos nos posicionar em amor, apoio e oração pelo povo de Deus na República Democrática do Congo.