Equipe da AEA participa do 4º Congresso de Lausanne sobre Evangelização Mundial em Seul, Coreia

De 22 a 28 de setembro de 2024, mais de 5.000 líderes evangélicos de mais de 200 países se reuniram em Seul, Coreia do Sul, para o 4º Congresso de Lausanne sobre Evangelização Mundial. Este encontro significativo, realizado 15 anos após o congresso anterior na Cidade do Cabo, África do Sul, teve como objetivo "acelerar a ação colaborativa para o cumprimento da Grande Comissão de Jesus".

Representando a Associação de Evangélicos na África (AEA) no congresso, de sua sede em Nairóbi, estavam Jim Olang, Chefe de Comunicação e Programas da AEA, e o Dr. David Tarus, Diretor Executivo da Associação para a Educação Teológica Cristã na África (ACTEA). A ACTEA também contou com quatro membros do Conselho: Dra. Florence Muindi, Presidente do Conselho, Dr. Nico Mostert, Dr. Daniel Kawata e Sra. Caroline Kiprop.

Líderes vindos das Alianças Evangélicas Nacionais da AEA da Costa do Marfim, Chade, Nigéria, Zâmbia, Uganda e membros associados da AEA. O Bispo Paul Mususu, que atua como Presidente Regional da AEA para a África Austral, e o Dr. Daniel Muvengi são os dois membros do Conselho da AEA que participaram do congresso.

Um dos principais focos do congresso foi avaliar lacunas nas missões globais e elaborar estratégias sobre como colaborar para superá-las. Os temas da proclamação e da demonstração do Evangelho, enfatizados durante o 3º Congresso de Lausanne em 2010, continuaram a ressoar profundamente com o foco programático em evolução da AEA. Para a AEA, essa abordagem holística do Evangelho é mais relevante do que nunca.

Refletindo sobre o congresso, o Dr. Tarus levantou um ponto crítico sobre a percepção de sub-representação de vozes não ocidentais no discurso evangélico. “Acredito que um dos maiores fracassos do Quarto Congresso de Lausanne, recentemente concluído na Coreia, é o silenciamento das contribuições de teólogos/líderes eclesiásticos não ocidentais ao evangelicalismo. Grande destaque foi dado a Billy Graham e John Stott (aliás, Stott recebeu menção mínima!); e quanto a Samuel Escobar? E quanto a René Padilla? E quanto a Festo Kivengere? E quanto a Byang Kato, o pai da teologia evangélica na África, que proferiu dois discursos plenários? E quanto a John Gatu, David Gitari e Henry Okullu, que retornaram ao Quênia “entusiasmados pelo evangelho” e que seriam as principais vozes proféticas do país?”

À medida que a Igreja global reflete sobre as lições e os resultados do congresso, o exemplo de Neemias — marcado pela reconstrução colaborativa e por uma visão unificada — continua sendo um importante modelo bíblico. A AEA permanece comprometida com essa visão, garantindo que a Igreja africana desempenhe um papel fundamental na missão mundial de proclamar e viver o evangelho de Jesus Cristo.