Um passo em direção à educação teológica localizada em toda a África

O Secretário-Geral da Associação de Evangélicos na África (AEA), Dr. Mestre O. Matlhaope, teve recentemente uma reunião significativa com o Bispo Yassir Kuti, o Bispo Elsir Hassan e o Rev. Barnabas, líderes da Igreja na região da Núbia. O Secretário-Geral foi acompanhado pela Dra. Florence Mungathia, Diretora de Desenvolvimento Institucional e Gestão de Marca da Universidade Internacional da África (AIU), na reunião realizada na sede da AEA em Nairóbi, Quênia.

Os líderes religiosos expressaram seu alívio e gratidão pela relativa paz que prevalece na região. Após décadas de conflitos civis, as Montanhas Nuba registraram uma redução nos conflitos ativos, permitindo que as comunidades começassem a reconstruir suas vidas e instituições. A delegação estendeu um caloroso convite ao Secretário-Geral para visitar a região, o que representa um aprofundamento das parcerias regionais em construção da paz e desenvolvimento.

Uma das preocupações mais urgentes levantadas durante a reunião foi a extrema necessidade de educação teológica formal na região. Segundo os líderes da igreja, a região carece de um centro de treinamento teológico institucionalizado há 38 anos. Aspirantes a clérigos e líderes da igreja foram forçados a buscar educação no exterior, um caminho que é financeiramente e logisticamente desafiador para muitos.

Para resolver esta questão, a delegação apresentou um pedido formal para a criação de uma sucursal da Universidade Internacional da África (AIU) na região. O Secretário-Geral, que também atua como Chanceler da AIU, reconheceu a gravidade do pedido e expressou a disposição de explorar soluções colaborativas para tornar a educação teológica mais acessível na região.

A ausência de educação teológica formal tem implicações sociais mais amplas. Sem um clero localmente capacitado, iniciativas religiosas, programas sociais e orientação moral são limitados, afetando o desenvolvimento espiritual e comunitário da região. Os líderes enfatizaram que a criação de uma instituição de educação teológica não apenas enriqueceria a igreja, mas também contribuiria para o processo mais amplo de cura e reconstrução da sociedade.

A reunião terminou com um tom esperançoso, com o Secretário-Geral e os líderes da igreja expressando otimismo quanto a potenciais parcerias. Se concretizada, esta iniciativa representaria um passo significativo para garantir a sustentabilidade da educação teológica, o desenvolvimento de lideranças e a estabilidade a longo prazo na região.

O progresso na região da Núbia serve como prova da resiliência de seu povo e do papel crucial das instituições religiosas na recuperação pós-conflito. À medida que as discussões avançam, permanece a esperança de que esta iniciativa sirva como um farol de transformação para toda a região.